Domingo: 28 de Janeiro de 2007 - 星期日:2007年1月28日

12h.
Após uma noite muito mal dormida devido ao Jetleg, liguei para a minha amiga Hong Ieng que agora mora na Taipa.
Hong Ieng, contrariamente a Jiayun, é uma chinesa de Macau.
Convidou-me para almoçar com ela e com a B. Wong, outra chinesa de Macau que eu conheci da última vez que cá estive em 2001.
Fomos a um dos muitos centros comerciais de Macau, perto do terminal do ferry, frente ao velhinho casino Jai Alai, na Av. Dr. Rodrigo Rodrigues.
Depois do almoço passeamos um pouco pelo centro comercial, e visto que cada uma delas tinha compromissos agendados, resolvi deixa-las.
Voltei a pé para o centro de Macau. Aproveitei para rever a cidade e andar pelas suas artérias descobrindo o que de novo há.
Quis deixar a confusão do centro e refugiei-me para a Fortaleza do Monte, onde descansei um pouco. Depois voltei para o frenesim, descendo pela escadaria da fachada de S. Paulo.
Já ao fim da tarde, apanhei o autocarro n.º 11, na Av. de Almeida Ribeiro, que me levou para a Taipa.

Estou um pouco decepcionado. Macau não tem o mesmo cheiro de há 6 anos atrás. Ou então, por estarmos num clima frio, os cheiros não são tão intensos quanto durante o tempo húmido e quente.

Actualmente veêm-se muitos chineses do continente em Macau. Na sua maioria, são trabalhadores da construção civil atraidos pela construção em massa de novos hoteis e casinos. Pelo que me foi já possível perceber, alguns chineses de Macau e alguns macaenses sentem-se um pouco incomodados com esta presença em massa. De facto, há diferenças nas atitudes e comportamentos dos chineses continentais, que podemos entender.
Ao que parece, o n.º de assaltos aumentou, sobretudo na Taipa, essencialmente aos estrangeiros, perpretados por chineses oriundos da China mãe. Pediram-me para ter cuidado.
No fim de semana há igualmente muitos chineses do continente, estes com dinheiro, que vêm fazer compras em Macau.
O que também reparei aqui, é que há também mulheres a trabalhar na construção civil.

No comments: