O Jardim de S. Francisco - 加思栏花园


Esta manhã tive uma reunião em Macau, no antigo Quartel Militar (conjunto de edifícios cor-de-rosas onde se inclui o Clube Militar).
Como cheguei meia-hora adiantado resolvi passear um pouco pelo pequeno jardim de S. Francisco, localizado entre os dois edifícios mencionados. Entrei por baixo, pela Rua de Santa Clara e subi os degraus até à plataforma superior.


Um por pouco todo o jardim estavam senhoras a praticarem Tai Chi Chuan (太极拳), ao som dos leitores de cassettes que traziam, perante a indiferença de alguns pardais entregues a jogos de amor, que voavam rente ao solo e "lutavam" entre as plantas, levantando pequenas nuvens de pó e dois cães mais interessados em perseguir um gato, que já lhes tinha fugido aliás, há muito tempo.
O curioso é que uma das senhoras que liderava um dos grupos de Tai Chi era a "securita" do local, que com a sua farda cinzenta e preta, executava de um forma delicada e graciosa os característicos movimentos desta arte marcial.

Sentei-me sob um pequeno muro de pedra, um pouco afastado de toda aquela actividade, muito perto da saida que dá para a Rua Nova à Guia (existe aliás nessa rua, um velho e abandonado casarão verde muito bonito), mas um local privilegiado para poder observar tudo o que ali se passava.

Atrás de mim, dois jardineiros de cócoras, arrancavam uma à uma, as ervas daninhas do relvado.
À minha frente, os dois cães continuavam à procura do gato e um grupo de crianças de fato de treino azul, liderados por, o que julgo que seria um professor, atravessavam o jardim ordeiramente.

A manhã estava agradável. O vento cessou de soprar desde ontem e apesar do céu cinzento ou branco sujo, estava-se bem.
Adivinhava-se um dia quente.



Mesmo por cima de mim, a deambular nos ramos das árvores, estava um esquilo, preto ou cinzento escuro, atarefado na procura de alimento. Apesar de já ter visto muitos esquilos, nunca tinha visto um daquele cor.



Mais adiante, um avô veio com a pequena neta ao parque infantil que correu directo à zona dos baloiços.
Quando o idoso lá chegou, levantou a jovem e pouso-a com cuidado num dos baloiços. O baloiço mantinha-se parado, mas haviam de ver a expressão de felicidade da pequenita...

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